A vaga penumbra do sonho antigo
O resquício virginal do amor primeiro
A ilusão qu’inda hoje em mim existe
Que não cantem-me vitórias sem ousar
Enfrentar a perda que ganhamos
Contra o peito a brisa ardeDor inata do desejo e da ternura
E a distância que me nega seu consolo
Anuncia que de novo chega o dia
E que mesmo aberta a casa está vazia
Só não deixe, Mar do Mundo, que se vá
A penumbra que cobre o sonho tristeEsta única ilusão que me restou
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