quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Posfácio à Marina

Quem voa sozinho não quer voar
Somente na noite e só
À espera de um porto
Onde se esconde a saudade do mar

Saudade ultramarina
Já longe... tão distante de Marina
E seu prólogo que me ecoa
Nos recônditos da alma menina

“Os poetas se enganam”,
Marina,
Antes de tudo e depois,
Marina,
“Se enganam”

Voar e voar e ser feliz
Sozinho

Marina, acorde do teu sono infindo
Quem voa sozinho, Marina
Marina, marina, marina
Só quer amar... O mar, Marina...
Não quer voar

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